Investimento

Tesouro Nacional propõe excluir precatórios do limite do novo teto de gastos

Por
Adriano Tadeu Troli
em
17/10/22

Após um ano da proposta feita pelo atual governo em adiar o pagamento de precatórios da União para abrir espaço no Orçamento, o Tesouro Nacional defende a exclusão dessas dívidas judiciais do limite a ser imposto pelo novo teto de gastos em discussão no órgão.

A percepção do Tesouro é que restringir o volume anual de pagamento de dívidas judiciais gera acúmulo de passivos pelo adiamento das obrigações do governo.

Por isso, o órgão entende ser melhor assegurar a quitação integral dos precatórios, fora do teto de gastos. E, em paralelo, haveria a adoção de medidas para monitorar e controlar essas despesas.

O órgão prepara um mecanismo que autoriza o crescimento real das despesas conforme o nível e a trajetória da dívida pública, a uma taxa a ser definida a cada dois anos.

A regra também concede um bônus anual de ampliação dos gastos em caso de melhora do superávit nas contas públicas.

Pelo desenho do Tesouro, a nova regra entraria em vigor em 2024. 

A União deve encerrar oano com R$ 22,3 bilhões em precatórios não pagos, conta que alcançaria R$ 51,2 bilhões no fim de 2023, segundo estimativas do próprio governo.

Fonte: Folhapress

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